Olá! Vem cá ver a lista de itens favoritos da semana de 22 a 28 de maio de 2023 :)
📺Queer Eye: Neste mês, uma nova temporada de Queer Eye chegou à Netflix. O formato é exatamente o mesmo: os “cinco fabulosos” têm a missão de transformar a vida de uma pessoa a cada episódio, mexendo na autoestima, no guarda-roupa, no visual, nos hábitos e nos relacionamentos dos personagens. Desta vez, eles estão em New Orleans, sul dos Estados Unidos.
Mas acho que o trunfo da série é não mudar, é oferecer a garantia de um “coração quentinho” (eu odeio esta expressão, mas não consegui fugir dela) ao final de cada episódio. As decorações feitas pelo Bobby seguem todas o mesmo padrão? Meio que sim. O Anthony continua sendo semi-inútil, apenas ensinando umas receitinhas e sendo bonito? Sim. Mas é sempre incrível ver os resultados no final, ver transformações imensas nas pessoas, entender como os problemas podem ser resolvidos. Eu sou uma emocionada e me emociono sempre.
🎵Leith Ross: Mais uma vez eu aqui trazendo dica de uma cantora estilo sad girl. Leith Ross é uma canadense de 24 anos, descrita pela NME como “voz de uma geração”, no caso dela a geração Z. Eu tô há dias com o hit dela na cabeça: a música I’d Have to Think About It, com a qual me identifico muito mais do que gostaria kkkrying.
Acho que o que mais gosto na Leith Ross é o fato de ser storyteller, ou seja, de contar uma história muito bem na composição. Isso me fascina em cantoras/compositoras desde a adolescência, quando ouvi incontáveis vezes no repeat as músicas White Houses e The One, da Vanessa Carlton, e logo depois enveredei pela obra da Taylor e nunca mais saí. Sem falar que a voz da Leith Ross é uma delícia, então recomendadíssima.
✏️Gemma Correll: Faz tempo que sou fã da Gemma Correll, uma cartunista que tem quase um milhão de seguidores no Instagram. Gemma escreve e desenha insights sobre maravilhas da vida adulta (contém irônia), muitas das vezes de uma perspectiva feminina/millennial/com questões de saúde mental.
Nesta semana, por exemplo, ela brincou com novidades incríveis que chegam para a vida após os 30. Gosto muito também das afirmações para a vida moderna, dos provérbios para introvertidos, looks que uso muito no homeoffice e das maldições modernas. Compraria um livro dela sem pensar duas vezes.
🍹Drinks com kombucha: Tenho consumido bebidas alcoólicas cada vez menos. Nunca fui de beber muito, meu corpo sempre reagiu mal —fico tonta muito rápido, enjoada muito rápido, tenho dor de cabeça, e a ressaca, quando vem, cada vez mais parece um quadro de dengue.
Até aí tudo bem🙃, mas reparei que tenho tido cada vez menos vontade de beber. Não só por saber que quase sempre passo mal mesmo com poucas quantidades, mas de olhar pra um cardápio e não sentir desejo, não ter muito prazer com isso (muito diferente de quando olho para um menu ou uma vitrine de comida). Vinho com amigos ou num date eu ainda gosto, mas drinks e cerveja, por exemplo, quase nunca.
Tenho percebido também que tem sido uma questão pra uma galera isso de não beber/reduzir/parar de beber socialmente. Já ouvi a Jana Rosa falar sobre isso em podcasts e li um texto divertido da New Yorker sobre isso.
Enfim, dei toda essa volta porque acho uma reflexão importante/interessante e porque tenho notado uma tendência ainda tímida, mas que torço muito para que cresça: kombuchas em bares. Sou grande fã de kombucha, que, falando de forma bem rasa, é tipo um refrigerante probiótico. Uma bebida fermentada, gaseificada, que pode conter uma porcentagem pequenininha de álcool, com sabores de frutas, chás, especiarias, etc.
Fui a um bar nesta semana e tomei um drink maravilhoso!! com kombucha de uva, jabuticaba e hortelã (o bar se chama Boteco Belmonte e não é um local que eu recomendaria, mas fica a dica de ideia de drink!). Também tomei kombucha num bar que fui em Rotterdam em abril. Importante ressaltar que nessas ocasiões ninguém me encheu o saco por estar bebendo algo sem álcool (nunca faça isso, é muito chato). Pra quem quiser tomar em casa, tem essa marca que já vi em alguns mercados e é minha preferida. Enfim, apenas um tratado em apoio a kombucha e drinks com kombucha.
🔮A intuição não te deixa em paz: Este vídeo passou pela minha timeline do Instagram e eu nem sei por que parei pra assistir, mas parei. É uma entrevista antiga com uma mulher chamada Caroline Myss (ela é autora de uns livros de autoajuda, mas isso não vem ao caso). É muito bom esse trecho em que ela fala de intuição.
A entrevistadora pergunta como podemos distinguir intuição de fantasia, e ela dá a letra: “Intuição te deixa desconfortável. Fantasia não”. Ela também fala que a intuição deixa um sentimento “funky” (que eu traduzo como estranhinho), vem com uma dose de coragem, força. É como uma bateria que começa a fazer um barulho dentro de você até que você faça alguma coisa.
Ela também diz que, quando você começa a fazer alguma coisa, tem uma sincronicidade, é como se as portas abrissem; e quando é só algo que você criou na sua cabeça não há esse tipo de ajuda do universo. Não sei se estou entrando num terreno muito místico aqui, mas já senti isso, de ter um desconforto, um sentimento de “tem alguma coisa aqui” que eu ainda não sei bem, não enxergo, não fui atrás, mas tem algo. Serve tanto para coisas boas quanto para coisas erradas - segundo Caroline, se você tá fazendo alguma coisa errada, insistindo em algo/alguém errado, e seu “sistema'“ sabe, tente silenciar essa intuição dentro de você. “Ela não te deixa em paz”, diz ela. Fui obrigada a concordar.
Pop-up favorito: apenas uma menção honrosa ao último episódio de The Marvelous Mrs. Maisel. Tudo fechadinho, o número final dela de stand-up, as reações dos familiares, a última cena com a Susie. E fizeram o fan service de nos dar uma cena ótima de Midge num restaurante com Lenny Bruce —eu acho o ator neste personagem uma das pessoas mais sexy do mundo. Foi lindo e espero que ganhe tudo no Emmy ❤️
Antes de terminar, gostaria de dar boas-vindas a todo mundo que chegou aqui pela newsletter da minha amiga Isadora Sinay! Fiquei muito feliz e espero que curtam as coisas que mando aqui. Me sigam no Instagram também, todo domingo eu posto mais alguns favoritos aleatórios (ainda mais aleatórios) nos stories.
Esta semana foi difícil, passei alguns dias de muita ansiedade, tristeza, cansaço, desespero. Não sei explicar bem o porquê, mas as ilustrações de cidades do Nick Fairbanks me passam uma sensação de calma. Algumas delas são animadas, ele faz os movimentos como se fossem de carros e pessoas se movimentando, e eu poderia ficar vários minutos observando e pensando em viagens, em flanar pelas cidades (possivelmente o que eu mais gosto de fazer na vida), etc. Além de ser tudo muito bonitinho.
Boa semana =)
Como eu adoooro os teus Favoritos Aleatórios, Fer! Estava com saudades de te ler <3